CACHAÇA
Passou o meu tempo quero partir, sem discutir/
Sem reclamar, sem falar sem vontade ou preguiça/
E sem gosto de carniça sem encrenca, sem barulho/
Sem curva, sem entulho sem conversa, sempre fiada/
E lançando pela boca a alegria já marcada/
Passa agora com meu sonho como a nota musical/
Como ser sem anormal e a cor do animal/
To partindo para bem longe do caminho, que segui/
Deixo amigo todo enfim e o aroma de capim/
E a cachaça na garganta a cor do meu jardim/
Vou não volto mais não quero continuar/
Se parto vou feliz sem vontade de falar/
Sem reclames imbecis sem tristezas tudo enfim/
Sem morte ou sem sorte alegria pronto assim/
Já estou indo, indo bem além, para o além/
Justamente quem não tem justamente como a fome/
Que espera no meu gosta como o rosto machucado/
E a canseira a viver mas a vida continua/
E a dor só diminui a secura da garganta/
E a cor de que se viu ruas mortas que eu vejo, /
No caminho, que Segui sim, sem saber porque /
A verdade já foi dita e maldita esta hora/
Quando o corpo todo chora e a fome não aumenta/
Orienta a saudade, a maldade a verdade, a/
Alegria a doideira a esteira na varanda/
A lembrança do passado o recado contra o mundo/
Submundo que eu vi , vi também uma saudade/
A saudade veio de você não volto tão cedo/
Não sabendo onde segui/
Passou o meu tempo quero partir, sem discutir/
Sem reclamar, sem falar sem vontade ou preguiça/
E sem gosto de carniça sem encrenca, sem barulho/
Sem curva, sem entulho sem conversa, sempre fiada/
E lançando pela boca a alegria já marcada/
Passa agora com meu sonho como a nota musical/
Como ser sem anormal e a cor do animal/
To partindo para bem longe do caminho, que segui/
Deixo amigo todo enfim e o aroma de capim/
E a cachaça na garganta a cor do meu jardim/
Vou não volto mais não quero continuar/
Se parto vou feliz sem vontade de falar/
Sem reclames imbecis sem tristezas tudo enfim/
Sem morte ou sem sorte alegria pronto assim/
Já estou indo, indo bem além, para o além/
Justamente quem não tem justamente como a fome/
Que espera no meu gosta como o rosto machucado/
E a canseira a viver mas a vida continua/
E a dor só diminui a secura da garganta/
E a cor de que se viu ruas mortas que eu vejo, /
No caminho, que Segui sim, sem saber porque /
A verdade já foi dita e maldita esta hora/
Quando o corpo todo chora e a fome não aumenta/
Orienta a saudade, a maldade a verdade, a/
Alegria a doideira a esteira na varanda/
A lembrança do passado o recado contra o mundo/
Submundo que eu vi , vi também uma saudade/
A saudade veio de você não volto tão cedo/
Não sabendo onde segui/