SAUDADE
 
Digo saudade que tu és
A dor crônica de algo distante
Uma memória , alguém e o revés
De uma vida outrora marcante.
 
Algo sublime eu diria
Mas traz marcas de grande dor
Ah! esquecer eu queria
Mas tens a memória do amor.
 
Tens a memória da vida
Que se perdeu na areia do tempo
Na estrada mais garrida
Apenas sinto já não lamento.
 
Por isso digo que és a sina
Dos que amaram loucamente
Se dobras da vida a esquina
Machuca e mata lentamente.
 
 
 
 
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 09/12/2008
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