INCÓGNITA
Aproxima-se a hora,
Conto os dias,
Canto um canto,
Conto um causo.
Atormentado pensamento...
No momento,
E o depois?
E o amanhã?
Na manhã?
Que farei?
Que serei?
Aproxima-se a hora:
Calma,
Lenta,
Benta...
Indiferente à minha aflição.
O coração chora,
Implora,
carente,
Indulgente...
Tudo vê, tudo crê,
Na desordem da imaginação,
na vulnerável transição...
Onde será o lugar?
Aqui,
Ali,
Acolá...
cansados órgãos,
confuso cérebro,
De navegar na ordem,
Da disciplina escolar,
Na educação dos meninos, Dos olhos do lar.
{Luz Miranda}
março de 2008( último dia de trabalho)