Solitate Inexplicabile
Que angustia inquietante...
De ti novamente me perdi?
Ou é engano, nem estiveste aqui...
Pensamentos...Lembranças...Sentimentos...
Misturam-se...Extasiante...
Como uma porta que se abre...
A mente tenta expandir-se à força...
Oh, alma! Não se contorça...
Vidas... Tempos... Saudades...
Tudo isso dentro da mente cabe...
Uma lágrima umedece meu olhar
Uma dor desperta dolorida...
Reabrindo antiga ferida...
Desejo...Paixão... Distância...
Dói a incerteza de amar!
Algo me atravessa a garganta
Falta-me uma porção de ar...
Preciso, mas não consigo gritar...
Palavras... Gestos...Olhares...
Que a solidão não espanta!
Tão perto e tão distante...
Separados pelo abismo do tempo...
Prostrados na fronteira do lamento...
Eras...Anos... Espaços...
Só precisavam estar juntos...Um instante!
São Paulo, 04 de Dezembro de 2008
Atana wá...