Amar você na chuva- I !
Tudo molhado e a noite,
vem devagar, lentamente,
indiferente à distância,
que me separa de ti e,
ao meu sofrimento.
Chuva que cai,
chuva que destrói,
só não consegue
lavar de minha alma,
este amor que me machuca!
E eu aqui, olhando a chuva,
como se fosse um filme,
em preto e branco,
que passa repetidamente.
Nunca deixarei de amar você.
Você me despreza e isto me tortura!
E eu aqui olhando a chuva,
busco com fervor e ansiedade,
o direito de ver meu sonho,
realidade: a ventura de amar você!
E eu aqui olhando a chuva,
como se cada gota fosse diferente;
olho a vidraça embaçada,
vejo teu rosto, imagino seus lábios...
Os fatos e as imagens se sucedem:
se você estivesse aqui,
tenho certeza,
de que tudo seria diferente,
você sabe o quanto eu gosto;
de amar você, na chuva!