Gosto de amar você na chuva.
Os sons da madrugada,
começam a invadir
o que resta da noite.
Olho a cama imensa
e o vazio da sua ausência,
invade minha alma,
como um vento frio
invade a casa por
alguma janela que
ficou entreaberta,
por descuido e,
me questiono porque
não fechei as
janelas da alma,
antes de deitar?
Fecho os olhos,
tento sentir a
calidez de teus lábios,
impossível:
te aliastes à distância!
Me detenho então,
a olhar a chuva,
como se cada gota
fosse diferente e,
deixo a vidraça embaçar,
só para escrever teu nome:
se você estivesse aqui,
tudo seria diferente,
gosto de amar você,
na chuva!