Gosto de amar você na chuva.

Os sons da madrugada,

começam a invadir

o que resta da noite.

Olho a cama imensa

e o vazio da sua ausência,

invade minha alma,

como um vento frio

invade a casa por

alguma janela que

ficou entreaberta,

por descuido e,

me questiono porque

não fechei as

janelas da alma,

antes de deitar?

Fecho os olhos,

tento sentir a

calidez de teus lábios,

impossível:

te aliastes à distância!

Me detenho então,

a olhar a chuva,

como se cada gota

fosse diferente e,

deixo a vidraça embaçar,

só para escrever teu nome:

se você estivesse aqui,

tudo seria diferente,

gosto de amar você,

na chuva!

Koka
Enviado por Koka em 19/11/2008
Código do texto: T1292410
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