Apitos e Fumaças
Aonde será que vai
Com tanta pressa e fumaça,
A locomotiva que passa?
Os cães se põem a ladrar,
Desejando-a intimidar,
Porém, subestimando os perigos,
Ela só quer ao destino chegar.
Ainda pequenino ficava admirado,
Imaginando curioso e confuso,
Como é que aquela máquina comprida,
Fabricada com ferro tão pesado,
Equilibrava-se sobre os trilhos,
Sem cair para os lados.
Gritando ela seguia correndo
Com o seus apitos encantados,
Que ainda hoje mantenho
Em meus ouvidos guardados.
Às vezes aos galopes e descalço,
Fazia um esforço inimaginado,
Tentando seguir-lhe ao encalço,
Mas logo à frente, desanimado,
Desistia resfolegante e frustrado.
Caminhos a percorrer,
Cargas a transportar,
Pessoas levando consigo,
Todos querendo chegar!
Lembranças de tempos idos,
Presentes em minha mente,
Que fazem-me sentir saudades,
Daquele menino inocente,
Tornado hoje adulto,
Depois de muito viajar
Na locomotiva do tempo...
Foto: Google imagens
Aonde será que vai
Com tanta pressa e fumaça,
A locomotiva que passa?
Os cães se põem a ladrar,
Desejando-a intimidar,
Porém, subestimando os perigos,
Ela só quer ao destino chegar.
Ainda pequenino ficava admirado,
Imaginando curioso e confuso,
Como é que aquela máquina comprida,
Fabricada com ferro tão pesado,
Equilibrava-se sobre os trilhos,
Sem cair para os lados.
Gritando ela seguia correndo
Com o seus apitos encantados,
Que ainda hoje mantenho
Em meus ouvidos guardados.
Às vezes aos galopes e descalço,
Fazia um esforço inimaginado,
Tentando seguir-lhe ao encalço,
Mas logo à frente, desanimado,
Desistia resfolegante e frustrado.
Caminhos a percorrer,
Cargas a transportar,
Pessoas levando consigo,
Todos querendo chegar!
Lembranças de tempos idos,
Presentes em minha mente,
Que fazem-me sentir saudades,
Daquele menino inocente,
Tornado hoje adulto,
Depois de muito viajar
Na locomotiva do tempo...
Foto: Google imagens