Saudade
Me sinto como o vento
Sem hora de chegada e partida
Me vou quando é o momento certo de um futuro incerto
Sou da estrada
Sou do mundo
À disposição da vida
Benvinda ou não
Doces chegadas e amargas partidas
Serei eu o vento?
Ou ele é meu mestre?
Casos e acasos passam por mim
E absorvo o melhor deles
Serei eu o destino?
Ou ele é meu guia?
Fico o tempo necessário para aprender e ensinar
Ah, velha escola da vida que nos persegue
Serei eu o tempo?
Ou ele tomou conta de mim?
Sentimentos vão e vêm nessa viagem
Mas há os que ficam
E esses jamais serão esquecidos
Serei eu o amor?
Ou ele é meu dono?
Só sei que pertenço a mim
Então
Levada como o vento
Me entrego
Ao destino
Ao tempo
Ao amor...