Saudade

Me sinto como o vento

Sem hora de chegada e partida

Me vou quando é o momento certo de um futuro incerto

Sou da estrada

Sou do mundo

À disposição da vida

Benvinda ou não

Doces chegadas e amargas partidas

Serei eu o vento?

Ou ele é meu mestre?

Casos e acasos passam por mim

E absorvo o melhor deles

Serei eu o destino?

Ou ele é meu guia?

Fico o tempo necessário para aprender e ensinar

Ah, velha escola da vida que nos persegue

Serei eu o tempo?

Ou ele tomou conta de mim?

Sentimentos vão e vêm nessa viagem

Mas há os que ficam

E esses jamais serão esquecidos

Serei eu o amor?

Ou ele é meu dono?

Só sei que pertenço a mim

Então

Levada como o vento

Me entrego

Ao destino

Ao tempo

Ao amor...

Adriana Cunha
Enviado por Adriana Cunha em 17/11/2008
Reeditado em 14/10/2012
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