ALMA INFANTIL

Páginas encantadoras

que o tempo amarelou...

saudades tão caras

que a memória embalsamou.

Reminiscências que persistem

em subir à superfície tão calma

e fazem estremecer a alma

em devaneios e cismares.

E assim revejo novamente

paisagens quase esquecidas...

relâmpagos de outras vidas

que se esvaem tão céleres!

E os olhos marejados contemplam

o tempo em que a alma infantil,

em cores fortes coloriu,

ilusões e sonhos vãos!

Páginas encantadoras

que o tempo envelheceu...

saudades tão caras

que o coração não esqueceu.

Bernardo Maciel
Enviado por Bernardo Maciel em 14/11/2008
Código do texto: T1282819
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