A LIBÉLULA
A LIBÉLULA
(Para Ezete, in memoriam)
O vôo da libélula
Riscou o finito céu
Na partida que não era ontem
Nem hoje ou talvez no amanhã
Que não floresceu.
Mas havia festa com anjos e arcanjos
No inesperado cosmo com
Carruagens de ginetes alados
No séquito
Da libélula que se fez ave,
Que não desejava ser estrela
Cintilante
Na galáxia distante,
Agora seu porto.