A LIBÉLULA

A LIBÉLULA

(Para Ezete, in memoriam)

O vôo da libélula

Riscou o finito céu

Na partida que não era ontem

Nem hoje ou talvez no amanhã

Que não floresceu.

Mas havia festa com anjos e arcanjos

No inesperado cosmo com

Carruagens de ginetes alados

No séquito

Da libélula que se fez ave,

Que não desejava ser estrela

Cintilante

Na galáxia distante,

Agora seu porto.

Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 12/11/2008
Código do texto: T1279186