LEMBRANÇA DA ALEGRIA

Saí buscando, por terras e mares
tentando em vão recuperar,
sentí abalado meus pilares
quando ví voce me abandonar.

Levaste minha alegria e emoção
secaste a fonte que me regava,
decretou luto em meu coração
foi injusta com quem te amava.

Como se parasse a música da boemia
como se me isolasse do luar,
voce levou, a rima da minha poesia
e deixou a saudade para me matar.

Somente a infelicidade não levou
foi muito injusta, tirana e cruel,
de quem te deu tudo, não se lembrou
só me deixou a noite, e estrelas no céu.

Se nesse abandono nada sentiu
nenhuma lágrima em seu rosto rolou,
sabe, irei preencher esse vazio
que na minha alma ficou.

Vou usar a lembrança da alegria
que comigo continuará a viver,
farei da recordação a anestesia
para conseguir te esquecer.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 09/11/2008
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