Que as minhas palavras
silenciem
nas águas primevas
de onde brotavam

Agora
feitas espumas,
caladas,
deixem que brisas
se ergam e cantem
assobiem, transluzam

Que eu não mais!

No âmago
profundamente solidário
com o infinito,
recolho à sombra
levando dentro
toda a luz que recolhi
de vós:

Perpétuo
encantamento!