PARA QUE SAUDADE?

Não sou da saudade um prisioneiro
ela encontrou em mim um guerreiro,
e não conseguirá ver-me derrotado.
Além dela , mora comigo a alegria
e quando frequento a boemia,
ela vai abandonando o meu lado.

Sua saudade, que pensou morar comigo
não encontrou em mim um abrigo,
por que sempre soube com ela lidar.
Sou do tipo que nada peço e nada imploro
também nunca lamento e nunca choro,
embora no fundo, continuo a te amar.

Nunca soube se é branda ou dolorida,
e trabalhoso meu dia, e a noite divertida,
nunca deixo espaço para ela me envolver.
Mesmo que tenha o vírus da saudade
tenho em mim a semente da felicidade,
que nunca me força a te esquecer.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 23/10/2008
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