Meu Mar

Como é triste vir do mar,

Estar preso por aqui

E esperar,

E esperar

E nunca ver a maré subir.

Que falta eu sinto agora

Da areia daquelas praias

Quentes,

Tão quentes

Que a lembrança se demora

E se transforma em lágrimas

De repente.

Como quisera então voltar

Pra terra dos meus coqueiros

E deitar,

Só deitar

E nunca mais ter receios

De estar olhando pro mar

E ver a maré baixar.

Fábio Codogno
Enviado por Fábio Codogno em 20/10/2008
Código do texto: T1237541
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