MANSÃO DA SAUDADE

Esse meu tão belo casarão
que com tanto carinho fiz,
hoje, e a morada da solidão
não consegui ser feliz.

Tão novinha e tão vazia
não terá ainda um morador,
aquela que tanto queria
recusou o meu amor.

Com sua bonita cor amarela
e tão bem cuidado jardim,
quem queria ver na janela
hoje está tão longe de mim.

Esta deserta minha mansão
e não será tão logo habitada,
lá não vai morar meu coração
não tenho mais a namorada.

Durante toda sua construção
vi o que era sentir felicidade,
mas hoje, a sua bela visão
e a imagem da minha saudade.

Vou fugir desses arredores
por que esta tudo irreal,
não procurarei outros amores
por que amor, não tem plural.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 14/10/2008
Reeditado em 14/10/2008
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