Sem você.
Uma folha em branco, uma caneta em punho, eu faço um rascunho da minha solidão.
E viajo no tempo das recordações, onde outrora tive alguém, que tristemente me vem à mente que um dia foi embora, e ficou comigo guardado o original da dor.
Não posso demorar nos meus devaneios, pois assim como a folha meu presente e futuro se tornaram brancos, a tinta escasseia na caneta, e temo que talves não possa terminar este documento, mas de tudo ainda alguma coisa possa ganhar neste triste lamento, pois já sinto lágrimas brotarem dos meus olhos, e com certeza darão credibilidade ao que estou a declarar, pois ao molhar esta folha não estarão estragando este dossiê, mas apenas autenticando o que um dia fui, e o que hoje vim ser... Sem você.