Ausência.
Minha voz ecoa num grito silente, enlouquecedor!
Embriagador, o recordar das tuas mãos provoca-me arrepios!
No quarto vazio, a solidão gelada agride o meu peito
E sem jeito, essa dor é um espectro sombrio!
Sinto frio...Tua ausência é doída demais!
A carência maldita que ela me trás
Faz-me delirar em insanos pensamentos!
Meus sonhos, são fantasmas do nosso passado
Que coitados, já feneceram, adormeceram...
Morreram sem dizer adeus!
Tristes versos meus, revelando a demência
Causada pela amargura tua ausência!