Nada sara

Dizem que o tempo tudo sara
Do passado que naufraga
Na gravura exposta pela vida
Nâo há remèdio para o mal
Do tempo fica os vertìgios

Nâo se pode matar uma lembrança
Tal planta que enrraìza
E ao arrancar
Vê de novo reflorir

Va onde for
As trevas nâo pode dissipar
Há de eterno durar
Memòrias e desejos reavivam
Se perde a razâo
Quando fala a mente e o coraçâo

Nada pode ser contido
Uma parte se vai
Quando algo em nòs foi perdido
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 25/09/2008
Reeditado em 26/09/2008
Código do texto: T1196758