PARA HELENA
Te procuro, tanto te procuro
e enquanto não te encontrar, Helena,
Morena
Que farei dos meus poemas?
Que as traças os roam deixarei,
Sei
Que os escreverei por ti às centenas,
Apenas
tira-me essa dúvida cruel,
deixa-me te ver por um momento,
Lento,
que vem me desserrando o coração;
se podes me abrigar inda em teu peito
Aceito
até mesmo uma migalha desse amor;
que me deixes ser feliz por um segundo;
Moribundo
que eu esteja, viverei por tua cor.
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