MULAMBO

AH, SAUDADE..SAUDADE...FILHA DA DOR..

SUCUMBRO, SINTO SAUDADE,

SAUDADE DO MEU AMOR..

PASSA NOITE, PASSA DIA..

E A SAUDADE NÃO SE VAI..ELA GRITA, GEME E PIA..

ELA ENTRA, E NUNCA SAI..

NO MEU PEITO EM MULAMBO, JÁ NÃO HÁ, TANTO RANCOR..

MAS A SAUDADE RÓI, EM PRANTO MEU CORAÇÃO.. SEM AMOR..

QUANTA AMARGURA, E ESPERANÇA NESSA SAUDADE VEJO, QUANTA MÁGOA, E QUANTA ESPERA, ME AQUECE DE VERDADE..

LUZES NO FIRMAMENTO..

TRADUZEM A FÉ..TÃO VIVA..

QUE ENERGIZA..

EM ENCANTO, A ALEGRIA...

PAZ NA AGONIA DA RENÚNCIA. FORÇOSA

QUE ADORMECE, O MEU SER, SAPIÊNCIA NA NATUREZA.

QUE ME EMBALA O PERDER..

OS QUERO DE VOLTA, DESEJO REVÊ-LOS, MAS NUNCA OS VEJO.

SÓ DESEJO...SEMPRE DESEJO...

SOU MULAMBO DO TEMPO, QUE ME ESCRAVIZA..

A ALMA AVASSALANDO MEUS SORRISOS...

SOU ESPINHO DE MINHA CARNE..NESSA SAUDADE..

INSISTENTE..QUE TORNA DORMENTE..

NA ESPERANÇA DO PORVIR.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/09/2008
Código do texto: T1190721
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