TEMPESTADE DE SAUDADES
ARREBOL DA ESPERANÇA
Foi no deserto vazio que deixei,
a esperança de encontrar
o dia que sonho de estar
ao seu lado, que partiu sem
deixar pegadas na areia...
A tempestade de saudade
deixou marcas de destruição,
enterrou sonhos,
quando a nevoa de areia se aproximou
da esperança que ainda
explorava a esperança
da sua volta em meus braços...
Avistei uma caravana de saudades,
seguindo as dunas que se formavam
como um jardim sem vida,
que se transformava em cada
tempestade levando para
longe a esperança que ainda existia...
No arrebol da esperança
que não morreu,
segui em sua direção
e percebi que ela sumia,
com a entrada do azul
infinito onde o amor,
tem sua morada...
Rogério Miranda
poeta da paz