TEMPESTADE DE SAUDADES

ARREBOL DA ESPERANÇA

Foi no deserto vazio que deixei,

a esperança de encontrar

o dia que sonho de estar

ao seu lado, que partiu sem

deixar pegadas na areia...

A tempestade de saudade

deixou marcas de destruição,

enterrou sonhos,

quando a nevoa de areia se aproximou

da esperança que ainda

explorava a esperança

da sua volta em meus braços...

Avistei uma caravana de saudades,

seguindo as dunas que se formavam

como um jardim sem vida,

que se transformava em cada

tempestade levando para

longe a esperança que ainda existia...

No arrebol da esperança

que não morreu,

segui em sua direção

e percebi que ela sumia,

com a entrada do azul

infinito onde o amor,

tem sua morada...

Rogério Miranda

poeta da paz

poeta da paz
Enviado por poeta da paz em 29/08/2008
Reeditado em 30/08/2008
Código do texto: T1151626