SAUDADE QUE ME PEGA DE JEITO

SAUDADE QUE ME PEGA DE JEITO

(Sócrates Di Lima)

Não sei ao certo, se amor em demasia,

Pois, talvez nunca tenha amado assim um dia.,

É sentimento que me enche de alegria,

A ponto de compreender que este amor me prometia.

Em algum lugar do meu passado,

Amei, talvez quem não devia.,

Foi amor sem força, malfadado,

Que não deixou marcas, todavia.

Mas este amor que tenho agora,

É avassalador, mas, tranqüilo, sereno.,

Que nem a distância me manda embora,

É amor platônico, longe de ser pequeno.

E quando eu penso em me abandonar,

Por não suportar tanta euforia.,

Paro, penso, reflito, não é hora de afugentar,

Este sentimento que demorou tanto e chegou em demasia.

E quando mansamente chega a noite.,

E pela distância dela, fico atordoado, um louco perfeito.,

Me conforto com a saudade dela que é puro açoite,

Saudade gostosa e que me pega de jeito.

(Em 29/08/2008 – Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 29/08/2008
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T1151416
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