Aquela rua!...



Aquela rua de nossa lembrança...

Dança que se fazia na calçada

Empoeirada, pedras e confiança,



Mansa...Árvore linda! Verde, copada!...

Foi cortada! Acabou. Veio a mudança!

A pujança?! Restou nem passarada...



Qu’em sua revoada essa mágoa amansa

E não se cansa de trazer à idade,

Verdade do sossego da criança,



Que lança triste olhar pra fealdade;

Vontade de riqueza a dizimou

Deixou aquela rua sem atividade.



Com a autoridade do tempo, ficou...

Só, suspirou ao olhar aquela rua

Quase nua, que era vida e, murchou;



Silenciou. Realidade nua e crua!