Noite de insônia

Quando a insônia toma conta

Velando a noite inteira

Ouço as folhas estremecidas e sintuosas

Entre as flores de laranjeiras

No aroma que exala

das pequeninas flores,pentrando na alma deixando a sala perfimada

Eu aqui sem meu sono,sem meu tudo

Tendo o silêncio da madrugada

E uma lágrima nos olhos orvalhada

Eu aqui sentada,vendo a escuridão evaporar, dando lugar a alvidez da manhã,embora em meu peito ainda haja noite

Carrego-te comigo como um talismã

Que sorte ainda não me propiorciona

Mas uso como adorno

Sinto a brisa fria

Sonho um sonho que não realizei

E esse frio clarão do dia

Que em meu peito eu amalgamei

Mell2008

Monica da Costa
Enviado por Monica da Costa em 18/08/2008
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