NA MESA DO TEMPO DO AMOR

NA MESA DO TEMPO

Derramei o vinho do amor

na esperança de encontrar a taça

que você encheu com seus beijos,

quando embaixo da parreira

extraímos o liquido do vinhedo

nos embriagando de prazer...

Pelo caminho do amor,

bebi em teus lábios,

em cada alvorada,

despertava com

o sabor de teus beijos.

O abrigo que acomodou

o amor que nasceu como um

cacho de uva, foi esmagado

e esquecido no barril da saudade...

O destino se enganou com nosso amor,

que acabou esquecido no cálice

derramado na mesa do tempo,

que agora brinda com lagrimas,

sem o sabor da uva que adoçou

nosso passado...

Rogério Miranda

poeta da paz

poeta da paz
Enviado por poeta da paz em 14/08/2008
Reeditado em 14/08/2008
Código do texto: T1128587