NA MESA DO TEMPO DO AMOR
NA MESA DO TEMPO
Derramei o vinho do amor
na esperança de encontrar a taça
que você encheu com seus beijos,
quando embaixo da parreira
extraímos o liquido do vinhedo
nos embriagando de prazer...
Pelo caminho do amor,
bebi em teus lábios,
em cada alvorada,
despertava com
o sabor de teus beijos.
O abrigo que acomodou
o amor que nasceu como um
cacho de uva, foi esmagado
e esquecido no barril da saudade...
O destino se enganou com nosso amor,
que acabou esquecido no cálice
derramado na mesa do tempo,
que agora brinda com lagrimas,
sem o sabor da uva que adoçou
nosso passado...
Rogério Miranda
poeta da paz