DO AMOR AGORA O ESPECTRO

ACORDARA A SAUDADE.

E EM SUA TAL MAGNITUDE,

ACHAVA-SE ABSURDA.

NO PRECIPÍCIO.

DOS DESVARIOS

EM QUE A DOR

SE PERDE.

NÃO SE RECONHECERA

NAQUELA MANHÃ

QUE OUSARA LEVANTAR-SE,

APESAR DE SEU SOFRER.

VAGARA PELO DIA,

COMO AS CHAGAS

DE UM CORPO ENFERMO.

DOERA COMO A TENSÃO MAIS PUNGENTE.

UIVARA DE DOR

UM VAGIDO LANCINANTE.

E QUANDO A NOITE VIERA

ERA TÃO SOMENTE

UM ESPECTRO

NO PARCO VAZIO ONDE HABITAVA.

MAS TINHA SIDO FELIZ,

POR TANTO QUE AMAVA...

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 13/08/2008
Código do texto: T1127071
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