UM SINO NA SOLIDÃO
Hoje ouvi ao longe, os sinos do campanário,
sons, que ecoaram por esse ermo solitário,
foram badaladas, que entristeceram o sertão...
Saí do casebre, para essa tristeza escutar,
digo tristeza, por que para mim e de matar,
pois tira da rotina, quem vive na solidão...
O barulho que faz, muito longe esse sino,
parece, para lembrar, da natureza o inquilino,
de suas contas, com sua antiga religião...
O triste som, que invade esse vale perdido,
desperta alguem, que o viver não tem mais sentido,
abandonou um amor, por não aceitar a traição...
Badaladas, que chegam a minha alma doída,
que atingem direto, sangrando minha ferida,
tristes sons, quem bate, desconhece a crueldade...
Despertam sem saber, a amargura e a agonia,
fazendo-me relembrar, coisas que nunca queria,
as badaladas desse sino, despertam minha saudade...
De manhã, já ouvi o belo canto de um canário,
agora o sino, estão avisando, e meu aniversário,
não conseguem, mas tentam, alegrar o ermitão...
E quando o dia se for, tambem virá me visitar,
as estrelas, e tambem a lua, com seu belo luar,
triste presente, para quem vive de recordação...
Hoje ouvi ao longe, os sinos do campanário,
sons, que ecoaram por esse ermo solitário,
foram badaladas, que entristeceram o sertão...
Saí do casebre, para essa tristeza escutar,
digo tristeza, por que para mim e de matar,
pois tira da rotina, quem vive na solidão...
O barulho que faz, muito longe esse sino,
parece, para lembrar, da natureza o inquilino,
de suas contas, com sua antiga religião...
O triste som, que invade esse vale perdido,
desperta alguem, que o viver não tem mais sentido,
abandonou um amor, por não aceitar a traição...
Badaladas, que chegam a minha alma doída,
que atingem direto, sangrando minha ferida,
tristes sons, quem bate, desconhece a crueldade...
Despertam sem saber, a amargura e a agonia,
fazendo-me relembrar, coisas que nunca queria,
as badaladas desse sino, despertam minha saudade...
De manhã, já ouvi o belo canto de um canário,
agora o sino, estão avisando, e meu aniversário,
não conseguem, mas tentam, alegrar o ermitão...
E quando o dia se for, tambem virá me visitar,
as estrelas, e tambem a lua, com seu belo luar,
triste presente, para quem vive de recordação...