ALMA DE MINHA VIDA!

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As linhas tênues reunindo minhas letras nascidas da alma constituem neste momento um grande martírio!...

São lembranças doridas,

saudades instransponíveis,

mãos tremulantes,

rosto ardendo,

olhos minados e minando,

dedos desacorçoados sem rumo para o aceno!

É a vida numa noite fria movida pelos pingos de um inverno chuvoso... gotas do coração!

São idas e vindas num espaço desconhecido,

embora seja o mesmo que me enclausura há tanto tempo!

É a ausência tão presente.

É o risco que fere meu corpo neste arisco temor de declarar-me na solidão de mim mesmo!

É o risco,

riso,

o bocejo da noite,

a tristeza da lua que não conseguiu nascer,

a hora morta por um riste de encanto,

outra lembrança nua que me excitou a alma...

é a minha companhia que não pode ser companheira,

pois ela chora nesta hora por se chamar alma de minha vida!

©Balsa Melo
02/08/08
Paraíba

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BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 02/08/2008
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