Moreno Olhar
Velejando no mar quebranto
O azul bailado de baleias
Almejando brumas do Moreno olhar
Nada a guiar sem o vento cadencioso
O tempo do medo é silencioso
Os sinuosos cheiros são de Netuno
O corpo do velejador é acalento
Invade e cobiça Sereias
Cantigas do amor encalhar
O movimento é afinamento
Abranda abraçado em areias
O porto é encanto oportuno