Quando não estás!
Acordei para a vida,
Para um amor eterno,
Que não passa com os dias.
Para um sentimento que
Não morre com o tempo.
Sinto-me a flutuar acima do universo,
Tendo as estrelas como minhas companheiras.
Meu mundo desabrochou perante a vida,
E meu coração aprendeu a amar.
Mas quando não estás,
Tudo perde a razão de ser,
Minha alma fecha-se,
E volta-se para a escuridão.
Meus sonhos entram em colisão,
Com os meus pesadelos,
E sinto-me a morrer aos poucos.
Quando não estás,
O sol outrora quente,
Deixa de brilhar.
Deixo de ser eu,
E passo a ser a sombra de mim própria,
Um resto de nada,
Um ser qualquer que vagueia sem destino.
Quando não estás,
Meu sorriso torna-se morto, mórbido,
Como se eu na vida, nunca tivesse sorrido.
O brilho do meu olhar,
Esvai-se e torna-se gélido,
Como se na minha alma fosse sempre Inverno.
Por isso peço-te,
Não saias da minha vida,
Porque sem ti,
Eu não sei existir!