Tu não estás!
Oiço o teu nome,
Como um eco distante,
Que penetrou na minha alma,
Sem pedir licença.
Sinto tua presença perto de mim,
Apesar de não estares do meu lado.
Tua força domina meu coração,
Meu sorriso se abre,
Ao som da tua melodiosa voz.
Meus pesadelos transformam-se em sonhos,
E sorrio perante a fantasia.
Teu corpo esbelto, aparece diante de mim,
Teu olhar matreiro,
Faz-me percorrer histórias que já não existem.
E teu coração.... Oh, teu coração, esse
Faz-me vibrar dos tempos que passamos,
Leva-me ao delírio e à loucura.
Mas a tua alma,
Que está colada à minha,
Relembra-me do amor que vivemos,
Das noites tantas que sonhamos
Dos amores frígidos que tivemos.
Das inconstâncias de noites de amor.
Sinto tua presença,
Perto de mim,
Que rodeia-me e aquece meu coração.
Mas ao acordar
Sinto o frio a tomar conta de mim,
Olho para a minha cama vazia,
De ti, de mim...
E apercebo-me com dor no coração,
Que tu não estás!