Eterno Entardecer
Era tarde.
Chovia.
Teus verdes olhos não viam
aquele entardecer.
Nem tão pouco sabiam
que as águas que caiam
sobre nós ali,
era a tua saudade
e para sempre, a
teríamos de sentir.
Teu sorriso, um aroma
estampado pelas paisagens,
eram alegres miragens
porém, não se podia ouvir.
O dia te levou tão lento.
Chegou a noite
e com ela o lamento
tão triste não te ter.
Em lugares sonoros,
com rodas de violão.
Lembrança da doce canção,
que exalava dos teu lábios,
brisas sonoras, lânguidas
pelos dias eternos
permanecerão.
Andrea Cristina Lopes - Curitiba/Paraná