BRISA DE SAUDADE

Brisa de saudade

(Sócrates Di Lima)

....E, assim foi.

Chegou sorrateira, maliciosa e faceira.,

Entrou, olhou os quatro cantos e cantou.

Cantou canções de dançar.,

Dançou canções de ninar.

Puxou-me pelo braço...

E num abraço se jogou contra mim,

Penetrou minha alma.,

E eu amei.

Usou e abusou, depois, sem bater á porta,,

partiu....foi-se como chegou.,

Era a brisa da saudade do amor que lhe tive.

Se quiser voltar, meus cômodos estão vazios,

Volte e ocupe seus espaços, volte e tome conta de mim.

...E, das pedras da minha vida, nasce um litófilo (Sócrates Di Lima)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/07/2008
Reeditado em 14/09/2010
Código do texto: T1094990
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