*** Sem vírgulas... Só um conto! ***
Não... Ela não desiste!
Embora a inconformidade
Em seus próprios passos tropece!
Ela nada mais é... Senão saudade
Qualquer outro rumo desconhece!
Guarda um conto...
Sem vírgulas, nem ponto!
Simplesmente um conto!
Onde não é e nunca foi heroína!
Num tempo de escassas fadas
Mulher no personagem menina
Do ontem, emoção arrecada!
Era seu, todo seu...
Tempo inserido num conto
Onde vivenciou e escreveu!
Personagens hoje falam por si
Outros varando caminhos...
Ficaram por alí
Perdidos de um encanto
Onde nada mais tem de seu!
Mulher hoje, não menos menina
É uma personagem do conto!
Onde sua alma busca, frêmitos encontros
Marejados na ilusão
Povoados de querer bem
Apelos sentidos, em sua alma enraízada!
Coração mulher, ontem menina
Neste conto comum reclina
Adormecido na saudade!
Pedaços de vida... São capítulos
Convertidos num conto
Sem vírgula, nem ponto!
Retalhando em sonhos
Tudo o que tem!
Vínculos não a desligam de uma sina
Súplica da mulher... Morada da menina
Que parte... Quando menos convém!
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( 13/07/2008)