*** Sem vírgulas... Só um conto! ***

 

Não... Ela não desiste!

Embora a inconformidade

Em seus próprios passos tropece!

Ela nada mais é... Senão saudade

Qualquer outro rumo desconhece!

Guarda um conto...

Sem vírgulas, nem ponto!

Simplesmente um conto!

Onde não é e nunca foi heroína!

Num tempo de escassas fadas

Mulher no personagem menina

Do ontem, emoção arrecada!

Era seu, todo seu...

Tempo inserido num conto

Onde vivenciou e escreveu!

Personagens hoje falam por si

Outros varando caminhos...

Ficaram por alí

Perdidos de um encanto
Onde nada mais tem de seu!

Mulher hoje, não menos menina

É uma personagem do conto!

Onde sua alma busca, frêmitos encontros

Marejados na ilusão

Povoados de querer bem

Apelos sentidos, em sua alma enraízada!

Coração mulher, ontem menina
Neste conto comum reclina

Adormecido na saudade!

Pedaços de vida...  São capítulos

Convertidos num conto

Sem vírgula, nem ponto!
Retalhando em sonhos
Tudo o que tem!

Vínculos não a desligam de uma sina

Súplica da mulher... Morada da menina

Que parte... Quando menos convém!

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(  13/07/2008)

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 13/07/2008
Reeditado em 21/08/2009
Código do texto: T1078475
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