DEFINIÇÃO DE POETA
O poeta costuma ser, um ser da madrugada!
Um colhedor de utopias
Que brotam nos galhos da noite
Como numerosas jabuticabas.
O poeta enxerga o cheiro das estrelas,
Enxerga o brilho das flores,
Escuta o silêncio fazendo silêncio
Para poder escutar o suspirar da lua
Que se namora no espelho das águas.
O poeta tem sensibilidade de mãe,
Tem visão de águia, tem faro de perdigueiro,
Tem mansidão de pomba,
Tem prudência de serpente, tem força de corisco,
Tem fraqueza de menina
Que sente queimar no peito
As labaredas do primeiro amor.
E são nestes momentos
De solidão da madrugada,
Que a poesia visita os poetas,
Envolvendo-os na sua irresistível
Volúpia, prendendo-os
Na sua teia de sedução.
Eu por exemplo, acabo
De ser atingido a queima roupa
Por esta sedutora assanhada,
E estes versos que neste papel estão,
Nada mais são do que a radiografia
Das manchas que ela deixou no meu coração.
O poeta costuma ser, um ser da madrugada!
Um colhedor de utopias
Que brotam nos galhos da noite
Como numerosas jabuticabas.
O poeta enxerga o cheiro das estrelas,
Enxerga o brilho das flores,
Escuta o silêncio fazendo silêncio
Para poder escutar o suspirar da lua
Que se namora no espelho das águas.
O poeta tem sensibilidade de mãe,
Tem visão de águia, tem faro de perdigueiro,
Tem mansidão de pomba,
Tem prudência de serpente, tem força de corisco,
Tem fraqueza de menina
Que sente queimar no peito
As labaredas do primeiro amor.
E são nestes momentos
De solidão da madrugada,
Que a poesia visita os poetas,
Envolvendo-os na sua irresistível
Volúpia, prendendo-os
Na sua teia de sedução.
Eu por exemplo, acabo
De ser atingido a queima roupa
Por esta sedutora assanhada,
E estes versos que neste papel estão,
Nada mais são do que a radiografia
Das manchas que ela deixou no meu coração.