LAGRIMAS II

Lágrimas caem do meu rosto

Enxugo-as com meu manto

Choros sofridos, lágrimas espremidas.

Lágrimas solitárias, às vezes mal amadas.

Amigas umas das outras, inimigas dos meus prantos.

Lágrimas novamente caem do meu rosto a chorar

Choro por não ter alguém do meu lado a cantar

Choro por não ter ninguém do meu lado a me amar

Alguém que já foi embora

Agora eu fico a chorar

Lágrimas derramando do meu rosto a chorar

Por alguém que já foi embora, pois não sei quando voltarás.

Alguém que mim deixou lembranças de amar

Alguém que mim amou e depois me deixou

Alguém que mim deixou e depois não quis me amar

Há noites que vêm lembranças daqueles beijos

Que mim faziam flutuar

Há noites que mim lembro quando começamos namorar

Não sabendo que aquele namoro logo, logo se acabara.

E não sabendo que a distância pudesse nos separar. Distante de mim está àquela menina a falar: Acabou, e não tem mais volta não adianta implorar. Lágrimas do rosto escorrem

Eu, sem saber o que falar.

Lágrimas podem ser em vão

Mais o amor não será

Quem sabe, até um dia, estás lágrimas, serão do rosto dela a chorar.

E não saber o que falar. Lágrimas um dia acabam, deste rosto a chorar.

Lágrimas podem ser de outro rosto a chorar

Portanto, eu não sei quanto tempo vai durar.

Domingos Santos
Enviado por Domingos Santos em 09/07/2008
Reeditado em 22/08/2016
Código do texto: T1072123
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