LAGRIMAS II
Lágrimas caem do meu rosto
Enxugo-as com meu manto
Choros sofridos, lágrimas espremidas.
Lágrimas solitárias, às vezes mal amadas.
Amigas umas das outras, inimigas dos meus prantos.
Lágrimas novamente caem do meu rosto a chorar
Choro por não ter alguém do meu lado a cantar
Choro por não ter ninguém do meu lado a me amar
Alguém que já foi embora
Agora eu fico a chorar
Lágrimas derramando do meu rosto a chorar
Por alguém que já foi embora, pois não sei quando voltarás.
Alguém que mim deixou lembranças de amar
Alguém que mim amou e depois me deixou
Alguém que mim deixou e depois não quis me amar
Há noites que vêm lembranças daqueles beijos
Que mim faziam flutuar
Há noites que mim lembro quando começamos namorar
Não sabendo que aquele namoro logo, logo se acabara.
E não sabendo que a distância pudesse nos separar. Distante de mim está àquela menina a falar: Acabou, e não tem mais volta não adianta implorar. Lágrimas do rosto escorrem
Eu, sem saber o que falar.
Lágrimas podem ser em vão
Mais o amor não será
Quem sabe, até um dia, estás lágrimas, serão do rosto dela a chorar.
E não saber o que falar. Lágrimas um dia acabam, deste rosto a chorar.
Lágrimas podem ser de outro rosto a chorar
Portanto, eu não sei quanto tempo vai durar.