UMA JANELA, UM LUAR
Quarto deserto, onde encontro a loucura,
quarto que ja foi, um ninho de amor,
onde em sua parede, esta a pintura,
era voce, na forma de uma flor.
Onde, de sua pétala, fui o jardineiro,
que regava nosso amor com ternura,
triste quarto, aqui me tem prisioneiro,
estou preso, a sua saudosa escultura.
Lembrança que pela parede hoje vaga,
tentando lembrar, o que escrevi um dia,
recordação que nela se apaga
desapareceu da parede, minha poesia.
A saudade minha e a saudade dela
que para sempre vou recordar,
de nós dois, juntinhos na janela,
entre beijos, admirando o luar.
Quarto deserto, onde encontro a loucura,
quarto que ja foi, um ninho de amor,
onde em sua parede, esta a pintura,
era voce, na forma de uma flor.
Onde, de sua pétala, fui o jardineiro,
que regava nosso amor com ternura,
triste quarto, aqui me tem prisioneiro,
estou preso, a sua saudosa escultura.
Lembrança que pela parede hoje vaga,
tentando lembrar, o que escrevi um dia,
recordação que nela se apaga
desapareceu da parede, minha poesia.
A saudade minha e a saudade dela
que para sempre vou recordar,
de nós dois, juntinhos na janela,
entre beijos, admirando o luar.