Sozinho!
Por que quando minhas lembranças invocam teu nome
na distancia que abrevia sem que eu possa ao menos
dizer o que tenho a dizer, que eu possa soluçar algumas palavras de amor que sofreguedamente escrevo num papel pardo, sujo
onde minhas lagrimas irmãs caem indiferente ao papel lagrimado.
Hoje quando recordo meus sonhos que tenho acordado
sinto que apêlo ao sentimentalismo barato
para ter-te em minhas recordações
que enfim desaguam palidas e parfias
ao dominio de um destino cruel
que desatino na cabeça do poeta ao ver que tem saudades
e elas são muitas que não compensam meus lamentos que enlouquecem o que já tenho de real na minha mente sã de pesadelos tortos de amor
quando te encontro.