LETRINHAS DO AMOR

Para onde foram as poesias
que rimava todos os dias,
com palavras que saiam do coração?
Que na noite me acompanhava
que nas madrugadas as rimava,
sera que morreu, a minha inspiração?

Que mesmo durante o trabalho,
ao lembrar de uma gota de orvalho,
saia como louco, atras de um papel.
Mas hoje, não consigo mais ve-la
mesmo olhando para uma estrela,
inspiração, tambem não vejo mais no céu.

Escrever, minha mente se recusa
desde que me disse adeus a musa,
que um dia, confessou me amar.
Desde que recusou uma palavra amiga
fez com que esse poeta, não mais consiga,
as letrinhas do amor, rimar.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 22/06/2008
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