Adeus! - (Poltrona vazia)
Eis a velha berger cor creme
Marcas profundas no assento
Fôrma afundada braços puídos
Molde de alguém.
O encosto já roto sem vida
Deformado pelo uso constante
Confessa cansaço na cor
Ausente de seu refém.
Mobília antiga no canto da sala
Diante dela o vitral calado
Ao lado, mesa de apoio inerte
Sobre ela um cachimbo apagado
Na poltrona não há mais ninguém