Toda hora...
Despertas em mim a necessidade,
uma doída saudade,
daquele nosso abraçar...
Em quem já estava se acostumando
a sozinha caminhar.
No deserto de meu peito surges,
separando o bom do ruim,
tão desperto...
Nasces no mar dos meus desejos
num imensidão que não tem mais fim...
É como ver o amor dizendo adeus
e indo embora no reflexo do meu espelho...
É como se a minha menina corresse de mim
e atravessasse a avenida...em pleno farol vermelho.