TORTURANTE SAUDADE

TORTURANTE SAUDADE

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A saudade... meu Deus!

Que dor tão forte e triste!

Alguém que passa e não olha,

Para um vulto, naquela janela.

Uns olhos, cuja cor é da saudade,

Um nome, ao falar, tão pequenino;

Alguém que preencheu um destino,

Mais ainda, um coração e uma vida!.

Um aceno, que parece um adeus,

Um vulto através da neblina;

Uma folha que o vento declina,

Um perfume através da cortina.

Será que se encontra chorando?,

Ou uma lágrima desce secando?

Como a criança, com as mãos, esperando,

Precisando encontrar a esperança.

Tantas mensagens ficaram sem resposta,

Uns poemas, umas cartas, uma rosa;

E o horizonte dos meus olhos claros,

Perdido nesta torturante saudade!

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