Dados os braços, abraços.
Quando a vida te engana,
e contra ti tudo trama,
não procures entender
Podes crer
que é coisa do destino,
que age como menino,
e se diverte com teu ser
Ardiloso e arteiro,
apronta.
Moleque,
faceiro,
esperando o divertido,
ver teu coração partido,
para depois se refazer.
E acha engraçado tua lágrima,
mas, depois, arrependido,
conspira a teu favor.
Trazendo de volta o amor,
para o teu coração sofrido
e então enternecido,
lhe agradeces sem pudor.
E assim vais caminhando,
braços dados com o destino,
levando-o como ao amigo,
a quem estás sempre perdoando,
ainda que te faça sofrer.