Você e eu...
A noite ouvia-nos...
E do tempo fazíamos momentos
E estes forjaram andanças
Evidentes questionamentos
Intermináveis lembranças!
Páginas soltas... Que o vento,
num redemoinho acolheu!
E aqui estamos você e eu!
No mesmo lugar...
Só o tempo não pôde... Ou não quiz ficar!
Nada em tempo algum...
Do que a memória sublinha,
apagará o vestígio...
Nem mesmo o mais comum!
Como as noites sossegadas...
Remanso de almas enamoradas!
Lua cheia pacificando quizilas!
Troca de carícias... Ingênuas e pura!
Sobre xícaras de chá de camomila...
Dois pares de olhos cintilantes!
Seres amantes...
Repartindo momentos de candura
Fizeram do tempo... Saudade itinerante
Indissolúveis marcas compreendidas!
Desdobrando-se em versos... A alma configura!
Por sermos do Universo...
Vulneráveis criaturas!
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24/05/2008