Imagine...
Sonhe alto, chegue até as montanhas, abra os braços, feche os olhos, ouça o assovio do vento passando entre os cabelos, respire fundo, solte o ar dos pulmões, grite, "Sou da Paz" e que o som ecoe aos quatro cantos da terra, levante a bandeira do amor por onde for.
Abrace e se entregue totalmente, o amor venceu as barreiras!
Se for para chorar, que seja de alegria pela vitória de uma causa justa, e a todo custo lute pelos seus sonhos, não desanime, tudo tem o seu tempo.
Existe um caminho, perfumado e iluminado no final do túnel, estenda as mãos, segure firme, pois o Cristo venceu a morte e de braços abertos espera sua chegada.
Não há nada que possa nos separar, nem altura, muito menos profundidade, o seu amor incondicional atravessa a fronteira do coração, por mais árido que seja o solo, faz germinar bons frutos, distribuindo sementes de ternura.
Imagine, todo coração quebrantado, por amor selado diante de Deus, milhares de pessoas cantando em uma só voz, o mesmo hino de louvor.
Imagine, eu e você termos a capacidade de amar, assim como Deus nos amou, sem impor regras e decretos, simplesmente ama e que a obra Dele, cure feridas expostas, restaure e edifique em seus caminhos de luz.
Almeje comigo, um mundo de paz, união entre as pessoas, de coração aberto, sem restrições, deixe a emoção falar mais alto que o ego, cruze as mãos, ore por instante...
Tantos irmãos no mundo, têm sede da verdade, alimento para alma, quantos morrem nesse momento sem ter ouvido falar no amor de Cristo, quantas crianças choram a morte de seus pais, destroços, escombros e fumaça, ofuscam a visão de inocentes.
Milhões são gastos para fabricar bombas e tantos anciões morrem na fila, a espera de uma vaga de atendimento em órgão público, por falta de recursos.
Entre casebres e palafitas, existe gente!
Precisando da gente.
Entre mansões, existe gente, vivendo na solidão.
Imagine que o espírito Natalino não seja apenas um mês, um dia, ou uma época do ano, mas que o amor e a esperança sejam algo vivo e permanente em cada coração.
Escrito em: 08.12.2005
Por Águida Hettwer