TECIDO FRÁGIL

(a propósito deste trânsito louco)

Assim, a vida se assemelha

Tal qual tecido, frágil a se esgaçar

Neste caminho, não quero presenciar

Cenas dantescas, de fundo, a cor vermelha!

Quanta certeza do equilibrista

De que sempre, ileso, sairá

Quando do balanço consta longa lista!

Cuide-se aquele que está protegido

Pelo seu tanque, nesta guerra louca

Pois as derrotas não têm sido poucas

Na luta fratricida, todos são vencidos!

Sobradinho-DF, 10/04/08