Letras Vermelhas de Sangue....
Um soldado lutando por seu país
Cercado viu-se por balas de fuzis
Aflito, uma caneta! Ao rádio pedia
A inspiração direto o peito atingira
Os últimos versos de uma poesia
que há pouco havia feito.
É encontrado desarmado, sem vida
Na mão um papel escrito.
Travada a última das batalhas
Entre o soldado e o poeta,
Letras de sangue vermelhas!
Naquele papel escrevera:
“Não acredito na guerra, na morte, em matar, em morrer.
De que valerá a vida sem a ternura de uma poesia escrever?”