SENTIR...
Juliana Valis
Sentir o tempo é algo tão volátil,
Tal como o sonho que nos faz humanos,
Na periferia do que seja "exato",
Em cada dia, além dos véus mundanos,
Nos escarcéus de cada verso ingrato !
E nessa estrada de emoções velozes,
Tantos corações se vêem sós, na via
Dos devaneios que nós sentimos como vozes,
Reverberando, aqui, na alma que anuncia
Todo pensamento, em inifnitas doses,
Todo sentimento, em cada breve dia !
Pois leve o vento cada humana dor,
Pelos labirintos do suor profundo !
Melhor que o tempo é a projeção do amor
Em toda a alma, além de todo o mundo !
E, sem calma, a arte se dilui aqui
Entre os céus do sonho, simples correntezas
Deste grande enigma que nos faz sentir
O medo, a paz - risos e tristezas,
Imprecisos vértices da vida, em si,
Dúvida que abriga o sol e as sutilezas.
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Juliana Valis
Sentir o tempo é algo tão volátil,
Tal como o sonho que nos faz humanos,
Na periferia do que seja "exato",
Em cada dia, além dos véus mundanos,
Nos escarcéus de cada verso ingrato !
E nessa estrada de emoções velozes,
Tantos corações se vêem sós, na via
Dos devaneios que nós sentimos como vozes,
Reverberando, aqui, na alma que anuncia
Todo pensamento, em inifnitas doses,
Todo sentimento, em cada breve dia !
Pois leve o vento cada humana dor,
Pelos labirintos do suor profundo !
Melhor que o tempo é a projeção do amor
Em toda a alma, além de todo o mundo !
E, sem calma, a arte se dilui aqui
Entre os céus do sonho, simples correntezas
Deste grande enigma que nos faz sentir
O medo, a paz - risos e tristezas,
Imprecisos vértices da vida, em si,
Dúvida que abriga o sol e as sutilezas.
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