Fogo
Quantos versos se têm criado,
no magma da inpiração insólita?
Explodem em versos piroplásticos
e arrebatam os gélidos corações incautos.
Sua lava escorre cálida
na lisa superfície do papel pautado;
não temo o fogo:
suas chamas me emprenham de furor,
se componho,
com travor,
a doce melodia da paixão.
E quando deitado em linhas de horizontes finitos,
amo-te como vulcão de poesia ígnea.
Quantos versos se têm criado,
no magma da inpiração insólita?
Explodem em versos piroplásticos
e arrebatam os gélidos corações incautos.
Sua lava escorre cálida
na lisa superfície do papel pautado;
não temo o fogo:
suas chamas me emprenham de furor,
se componho,
com travor,
a doce melodia da paixão.
E quando deitado em linhas de horizontes finitos,
amo-te como vulcão de poesia ígnea.