O SOL SE PÕE NA ALMA
Juliana Valis




Reiteradamente, o sol se põe na alma,

Numa síncope de sonhos tão inexplicáveis

Quanto o enigma do luar em teus olhos

Tristes, sensíveis, surreais,

Suplicando paz aos furacões da vida,

Entre as emoções que fluem, livres,

Pelos corações humanos...



Reiteradamente, o sol se põe na alma

E, sem calma, o tempo nos pede luz,

Entre as estrelas do infinito existencial

Como lágrimas desfalecidas nas antíteses do mundo,

Pelo labirinto da essência, entre o bem e o mal,

Enigma e vendaval do amor, enfim, profundo.